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As 7 ferramentas de qualidade total

As Ferramentas da Qualidade se tornaram fundamentais no mundo dos negócios graças ao estudo de alguns precursores. Dentre eles, Kaoru Ishikawa, cujo trabalho reuniu um conjunto de metodologias amplamente difundido no ramo empresarial.

A “Qualidade Total” pressupõe 7 ferramentas que são utilizadas para melhorar processos que interferem nos serviços ou produtos oferecidos pelas empresas.

O que é Gestão da Qualidade?

Durante a década de 50, quando o mundo passava por grandes transformações produtivas, alguns especialistas ficaram notáveis ao sistematizar ações pela busca da qualidade total dentro das engrenagens produtivas das organizações. E além de Kaoru Ishikawa, houve também William Deming e Walter Shewhart, que são considerados “gurus da qualidade”.

Se quiser saber mais sobre qualidade, fique atento ao trabalho destes caras.

Os 5 princípios da qualidade total

Os 5S’s são as letras das 5 palavras japonesas que regem os valores do sistema. São elas:

  1. Seiri: Senso de Seleção: usar os recursos sem desperdícios.
  2. Seiton: Senso de Ordenação: organizar os meios de trabalho para a rapidez e acuidade.
  3. Seiso: Senso de Limpeza: todos colaboram na limpeza do ambiente de trabalho.
  4. Seiketsu: Senso de Bem-Estar: eliminação do que afeta negativamente o ambiente de trabalho.
  5. Shitsuke: Senso de Autodisciplina: melhora constante do desempenho sem que isso seja considerado uma pressão sobre os indivíduos.

Com base nesses valores, surgiram as 7 Ferramentas da Qualidade de Kaoru Ishikawa. Como pode ser visto na figura abaixo:

1 – Fluxograma:

Um fluxograma é, sem dúvida, uma poderosa ferramenta rumo à qualidade total. O fluxograma é um mapeamento de todo o caminho processual desenvolvido por uma empresa.

Desenvolver o fluxograma ajuda na visualização e na adaptação para o menor (ou melhor) caminho nos diferentes tipos de operações.

O fluxograma demonstra por meios gráficos o início, o meio e o fim de um processo. Não é o mesmo que um organograma, que mostra como estão estabelecidas e organizadas as relações dentro de uma organização. Por isso não confunda!

E vamos ao Diagrama Ishikawa:

2 – Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe):

Esta é uma das principais ferramentas da qualidade total. É chamado também de “Diagrama de Causa e Efeito”, e busca entender a relação entre um problema e sua(s) causa(s).

As categorias do diagrama de Ishikawa são os 6M´s:

  • Métodos,
  • Mão de obra,
  • Materiais,
  • Máquinas,
  • Meio Ambiente e
  • Medidas.

3 – Folhas de Verificação:

As folhas de verificação são semelhantes a um check list e são compostas de uma lista de itens pré-estabelecidos que irão certificar que os passos previstos estão sendo executados.

Normalmente, a folha de verificação é um documento simples, em formato de tabela ou planilha e que facilita a análise dos dados.

4 – Diagrama de Pareto:

Onde estão os pontos nos quais estão seus maiores índices de bugs e falhas técnicas?

Aliás, os bugs podem acontecer de todas as formas, seja em apps, bancos de dados ou equipamentos. Observando essa informação, você poderá estudar, dentro da complexidade da operação, quais são os gargalos e suas possíveis soluções.

5 – Histograma:

Histograma é um gráfico de barras que auxilia na compreensão das variáveis de um problema.

É conhecido como “distribuição de frequências” ou “diagrama de frequências”, sendo a base correspondente ao quesito classe, já a altura se refere ao quesito frequência.

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6 – Diagrama de Dispersão:

Considerada como uma ferramenta de aplicação um pouco mais complexa, o diagrama de dispersão ou “gráfico de dispersão” é um método de análise que possibilita o cruzamento de variáveis de natureza quantitativa.

Esta ferramenta busca as relações de causa e efeito entre as variáveis analisadas. O diagrama foi descrito pela primeira vez por Francis Galton, demonstrando que, caso haja relação de causa e efeito entre as variáveis, a proporção desta relação poderá ser demonstrada.

Quando uma variável cai e a outra cai junto, por exemplo, assinala-se uma relação de “regressão linear”, de forma que as variáveis são negativamente correlacionadas. E do contrário, são, então, positivamente correlacionadas.

7 – Controle Estatístico de Processo (CEP):

O Controle Estatístico de Processo também é chamado de “carta de controle”. A partir desta ferramenta pode-se monitorar o quão estável é um processo, mostrando suas variações.

É usado para mostrar tendências em pontos de observação dentro de um período limitado de tempo.

O CEP irá determinar a faixa de tolerância limitada pelas linhas superior e inferior, estabelecidas estatisticamente, e também a linha média. Se os desvios padrões estiverem acima e abaixo da média, o processo é considerável instável.

Alguns dos benefícios de aplicar esta ferramenta são:

  • Redução do retrabalho;
  • Aumento na satisfação dos clientes;
  • Informações para melhoria dos processos.

Vantagens de utilizar as Ferramentas da Qualidade Total

Hoje em dia as empresas contam com o seu próprio acervo de metodologias de qualidade. As técnicas contribuem para:

  • Redução de prejuízos desnecessários;
  • Otimização de recursos humanos e ativos;
  • Melhoria do planejamento de metas e resultados;
  • Simplificação da burocracia.

Algumas plataformas são muito usadas como suporte neste trabalho, que exige ainda outras ferramentas, tais como a análise SWOT, PDCA e muitas mais.

As filosofias e os valores de uma marca também se expressam na forma como se dedica ao aspecto da qualidade total e em todas as suas “mudanças para melhor”.

Obrigado por ler até aqui!

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